
Violoncelos da UFMG - 100 ANOS DA ESCOLA DE MÚSICA
O ano de 2025 traz um marco muito especial para a música em Minas Gerais: a comemoração dos 100 anos de fundação da Escola de Música da UFMG. Durante este período, a instituição contribuiu local e nacionalmente para a formação de músicos em alto nível no país. Durante esta celebração, desejamos pontuar a trajetória da classe violoncelos neste período, sua história, formação e consolidação. Tal história é contada, principalmente, por meio da atuação de seus alunos, ex-alunos e professores, agentes que têm contribuído para a cultura não só na cidade de Belo Horizonte, mas também no Brasil e no exterior.
Neste entrelaçamento de trajetórias, desejamos refletir durante o evento sobre a relevância da nossa presença na sociedade como artistas e educadores, entendendo o passado, atuando no presente e moldando o futuro, a partir do diálogo entre os campos da performance, ensino, pesquisa e extensão.
Ao longo de quatro dias (12 a 16/08/2025), violoncelistas egressos, estudantes ou com alguma vinculação com a UFMG se encontrarão para dialogar sobre temas relevantes para a vida do músico profissional e do estudante, seja na universidade, no ambiente de orquestra, em projetos sociais ou em outros contextos. O evento conta com mesas redondas, workshops, palestras, masterclasses, ensaios e concertos. Além de violoncelistas de Minas Gerais, receberemos convidados de vários Estados do Brasil, bem como violoncelistas do exterior, que tenham algum vínculo com a Escola de Música da UFMG. Os eventos, que são todos presenciais, serão gratuitos e abertos ao público.

Proposta de apresentação musical a ser incluída no concerto de 14/08/2025, quinta-feira,no Conservatório UFMG. Este concerto é parte integrante da programação da semana de atividades do evento Violoncelos da UFMG: 100 anos da Escola de Música
A Escola de Música da UFMG convida os pesquisadores em música e performers a submeterem artigos para a sessão de comunicações orais e concerto em seu evento Violoncelos da UFMG: 100 anos da Escola de Música.
O Festival de Violoncelos da UFMG celebra os 100 anos da Escola de Música com uma programação dedicada ao instrumento, reunindo professores, alunos e convidados em torno de apresentações, debates e reflexões sobre o ensino, a prática e os caminhos do violoncelo.
Conheça os músicos e professores participantes
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Dra Elise Pittenger, UFMG: Elise Pittenger é professora de cello na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também coordena a área de Música de Câmara e o Grupo de Violoncelos, e realiza um projeto de pesquisa sobre música brasileira para violoncelo. Natural de Baltimore, EUA, ela se mudou para o Brasil em 2010 para integrar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, na qual exerceu o cargo de chefe do naipe de violoncelos de 2011 a julho de 2015. Elise possui Doutorado em Performance Musical pela McGill University (Canadá), sob a orientação do cellista Matt Haimovitz e Mestrado pela Rice University (EUA), onde estudou com Norman Fischer. Possui também Bacharelado em Literatura pela Yale University (EUA). O trabalho dela como camarista inclui parcerias com pianistas Gustavo Carvalho e Rodrigo Miranda e também com percussionista Fernando Rocha, como o Duo Qattus. Ela tem grande interesse em música contemporânea, sendo integrante do Plurisons Ensemble: um grupo interestadual de músicos brasileiros dedicado à promoção de novos repertórios e práticas através de performances, encomendas e colaborações com compositores e outros artístas. Elise traz essas experiências para seu trabalho na UFMG através de pesquisa, matérias acadêmicas e colaborações com a área de composição. Profa Elise é a idealizadora do e coordenadora do evento ‘Violoncelos da UFMG’.
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Dr Claúdio Urgel: Violoncelista, Professor, Consultor e Produtor Cultural, teve sua formação básica e de graduação na UFMG com o violoncelista Watson Clis, 1976 a 1980, 1983 a 1986. Estudou também com Zigmund Kubala e Charles Wendt, com quem conclui sua formação acadêmica realizando o Mestrado, 1991 a 1992, e Doutorado, 1992 a 1994, na University of Iowa, EUA. Tocou em orquestras como a Sinfônica de Campinas, a Cedar Rapids Symphonby, nos EUA e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, 1985 a 1988, da qual foi o primeiro violoncelo. Foi membro de diversos grupos de câmara como Grupo Experimental de Câmara da Fundação de Educação Artística, Quarteto Brahms, e o Leopold La Fosse Barroque Ensemble. Participou também do Grupo Diadorim (formado com seus filhos), Trio Lorenzo Fernandez, Cellos de Minas, Quarteto MinasArte. Com o Grupo Diadorim e Quarteto Minas Artes realizou trinta e cinco concertos em diversas cidades de Minas Gerais pelo projeto Circulação dos Grupos de Câmara da Fundação Clóvis Salgado, 2006 a 2009. Como solista apresentou-se com a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG, entre outras. Cláudio Urgel foi professor da Escola de Música da UFMG de 1985 a 2016. Fez diversas Palestras sobre o Violoncelo, a Performance de Sons Harmônicos no Violoncelo, Leis de Incentivo à Cultura e o Empreendedorismo na Área de Música. Na área de administração escolar exerceu entre outros cargos, o de Chefe do Departamento de Instrumentos e Canto e o de Diretor da Escola de Música da UFMG, mandato 1998-2002. Como produtor cultural foi o responsável pelo projeto “Música de Concerto nas Escolas” financiado pelo Fundo Municipal de Cultural de Belo Horizonte - MG, em 2007 e 2008, e também do projeto “Violoncelo ontem e hoje” contemplado pelo Edital 2012, também pelo FMC, entre outros trabalhos nessa área.
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Dr Philip Borter, Baylor University: Waco, Texas EUA. O Dr. Philip Lawrence Borter é um violoncelista e educador premiado, cujas apresentações abrangeram quatro continentes, incluindo apresentações no Kennedy Center em Washington, D.C., no Minatomirai Hall de Yokohama e na Universität der Künste em Berlim. Desde 2020, ele atua como Professor Assistente de Violoncelo na Universidade Baylor, onde lidera o estúdio de violoncelo e mantém uma carreira musical ativa. Como cofundador do conjunto de violino e violoncelo Duo-B (com sua esposa, a violinista Hirono Borter), ele lançou recentemente o álbum Tango y Choro: Music from Argentina and Brazil pela MSR Classics em 2025, explorando o tango argentino e o choro brasileiro por meio de arranjos originais. Este projeto reflete a dedicação da dupla em expandir o repertório de cordas para duo. Através da Duo-B Press, a editora do conjunto, a dupla publicou inúmeros arranjos originais para violino e violoncelo. Em 2025, o Dr. Borter recebeu o Prêmio Fulbright U.S. Scholar por uma residência no Rio de Janeiro, Brasil, onde pesquisa o repertório contemporâneo de violoncelo brasileiro e as tradições do choro. Ele já se apresentou em fóruns nacionais e internacionais, incluindo a College Music Society, a Texas Music Educators Association, a American String Teachers Association e o Experiencing Villa-Lobos International Festival. Além de seus projetos em dueto e solo, Borter atua como violoncelista principal da Orquestra de Câmara ROCO de Houston, onde colaborou com importantes compositores da atualidade, contribuindo para a estreia de mais de vinte novas obras orquestrais. O trabalho de Borter recebeu inúmeros reconhecimentos, incluindo o Certificado de Intérprete da Eastman School of Music e o reconhecimento como laureado do Concurso Internacional de Violoncelo Carlos Prieto. Igualmente comprometido com o ensino, a performance e pesquisa, ele personifica o artista-professor moderno ao combinar uma vibrante carreira de concerto com uma paixão por orientação e inovação.
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Dra Raquel Rohr, UFJF: Graduou-se em violoncelo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2006, instituição onde também concluiu seu mestrado e doutorado na área de Performance Musical, sobre a temática da performance do violoncelo na música popular brasileira. Possui formação complementar na área de projetos culturais e empreendedorismo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ). Desde 2022, é professora do Departamento de Música da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde leciona na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens. Atua como maestrina da Orquestra Acadêmica da UFJF, além de atuar em projetos de extensão vinculados a este grupo musical. Integra, desde 2023, o núcleo de coordenação da Associação Brasileira de Violoncelistas (ABRACELLO), coordenando o Simpósio anual promovido por esta associação. Profa Raquel é co-coordenadora do evento ‘Violoncelos da UFMG’.
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Dr Abel Moraes, UFSJ: Abel Moraes é Bacharel em Música/violoncelo e Especialista em Educação Musical pela Escola de Música da UFMG. Em 1996, concluiu o Mestrado em Music Performance pela Thames Valley University de Londres. Possui trinta anos de experiência como instrumentista de orquestra e camerista, tendo se apresentado em cidades e teatros importantes do Brasil e no exterior (EUA e UK). É professor universitário desde 1997, quando ingressou na Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), atuando nos cursos de Pós-Graduação Latu Senso, Bacharelado e Licenciatura em Música; curso este que coordenou por três anos e reformulou seu projeto pedagógico. Em 2005, escreveu o Projeto Político Pedagógico para o Curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), juntamente com Antônio Carlos Guimarães e José Antônio Baeta Zille, e em 2006, ingressou na mesma Universidade como professor efetivo do Departamento de Música. Prof Abel faz parte do comitê organizador e do comitê científico do evento ‘Violoncelos da UFMG’.
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Dr Pedro Henrique Ludwig, Universidade Estadual de Maringá: Pedro Henrique Ludwig atua como músico de orquestra, camerista e professor de violoncelo desde 2000. Foi o primeiro violoncelista a graduar-se pela Universidade Federal de Santa Maria em 2004, depois recebeu o título de mestre pela University of South Carolina, onde atuou no USC Graduate String Quartet, e prosseguiu com estudos de aperfeiçoamento na Carnegie Mellon University, com bolsas de estudos das próprias universidades. Vem atuando como músico convidado em orquestras no Brasil e nos Estados Unidos. Como professor, Pedro vem trabalhando no ensino de violoncelo de crianças de 7 anos a adultos amadores e, mais recentemente, jovens em fase de profissionalização. Desde 2013 é professor do Departamento de Música da Universidade Estadual de Maringá. No evento ‘Violoncelos da UFMG’ Prof Pedro vai participar em duas mesas relacionadas com ensino. Ele também faz parte do comitê científico.
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Felipe José Abreu (UFMG / UNILA / UFSJ): Formado em Composição e Mestre em Música pela UFMG, já integrou a Itiberê Orquestra Família e gravou em diversos álbuns da cena musical mineira e brasileira. Multi-instrumentista (Violão, Flauta e Violoncelo), já se apresentou e ministrou oficinas no Brasil e em países das Américas (Sul e Norte), Europa e Ásia. Desde 2010 se dedica a realizar residências artísticas, incluindo Canudos/Bahia (FUNARTE), Belo Horizonte (CCUFMG), Butão (Karma Drubdey), França (Les 4Ecluses), Estados Unidos (1beat), Indonésia (Jatiwangi Art Factory) e Colômbia (Todas las Puertas). Já se apresentou ao lado de importantes nomes da música brasileira, como Tom Zé, Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti. Atualmente é doutorando em Processos Analíticos e Criativos na Escola de Música da UFMG sob orientação do Prof Sérgio Freire Gárcia, desenvolvendo pesquisa sobre o vocabulário harmônico de Hermeto Pascoal. Foi professor da Universidade Federal da Integração Latino-Americana por 8 anos, e atualmente leciona na UFSJ. Além de fazer parte do comitê científico do evento, Prof. Felipe José vai participar em mesas relacionadas a produção artística e colabora na preparação dos concertos do evento.
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Larissa Mattos, solista associada do naipe de violoncelos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasília: Possui Mestrado em Música e Bacharelado em violoncelo pela UFMG. Como única bolsista completou sua segunda especialização pelo Global Leaders Program e, também como única bolsista do Ministero Degli Affari Esteri italiano, se especializou em Performance com Antonio Mostacci em Bologna. Larissa venceu cinco competições nacionais e três internacionais, destacando-se: YouTube Symphony Orchestra, onde pôde se apresentar no Carnegie Hall, Orchestra of the Americas (YOA), se apresentando em turnê pelo Caribe, e Global Leaders Program. Foi Professora Substituta de Violoncelo e Estruturação Musical da UnB, professora de violoncelo do Instituto Baccarelli em São Paulo, trabalhou para o Neojibá como professora de música e arranjadora da Orquestra de Cordas de Trancoso e lecionou música como voluntária no Haiti, Jamaica, República Dominicana, Chile e Washington D.C. Atuou como recitalista e camerista com importantes intérpretes e com grupos sinfônicos em diversas salas na Itália e Brasil, destacando-se sua apresentação no Castelo Rocca Calascio com a presença dos descendentes da Família Real Italiana e seu trabalho com o Duo Chordata que deu origem ao seu livro com tema inédito intitulado "Duos para viola e violoncelo" publicado pela Paco Editorial. O Duo Chordata conquistou o 3º lugar no Edital do BNDES Cultural - 2017, foi responsável por 5 estreias mundiais e 12 estreias nacionais e por estimular novas criações para essa formação, com obras dedicadas por: Liduino Pitombeira, Marco Padilha, Ronaldo Cadeu (Brasil), Holmer Becker (Alemanha), Derek Ball (Irlanda) e Peter Schuback (Suécia). Larissa traz essas experiências para as mesas e workshops do evento.
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Vanilce Peixoto, UFMG: musicista autônoma, Mestre em Perfomance Musical (2023), graduada em Bacharelado em Violoncelo (2020) e em Licenciatura em Educação Musical (2013), todos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, desenvolve trabalho pedagógico com a Orquestra de alunos de cordas Harmonia e integra o Coletivo de Mulheres Casa Verde. Atua em diversos projetos musicais em Belo Horizonte que destacam e fortalecem a presença feminina no cenário musical, tanto erudito quanto popular. Vanilce também se dedica à criação de arranjos para grupos de violoncelos e outras formações. Seu trabalho transita entre a academia e a sociedade, experiência que ela compartilhará nas mesas-redondas e atividades do evento.
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Lauriza Anastácio, UFU: Lauriza Anastácio é mestranda na área de Performance Musical pela UFMG onde desenvolveu trabalho de pesquisas na linha de música brasileira de concerto, música dos sec XX e XXI, pedagogia do instrumento e orquestra. A experiência docente dela inclui trabalhos com o Colégio Santo Agostinho e projetos sociais na região metropolitana de Belo Horizonte. Atualmente ela é professora substituto na Universidade Federal de Uberlandia e professora de violoncelo na Orquestra de Câmara do SESC. É integrante da Academia Orquestra Ouro Preto e do duo de violoncelos Du’Orin Cello, onde dedica-se a pesquisa da prática do seu instrumento dentro do contexto da música popular brasileira com com diversas aprovações em editais de fomento cultural e diversas apresentações em espaços culturais de Belo Horizonte. No evento ‘Violoncelos da UFMG’ a Profa Lauriza vai participar em mesas redondas relacionadas com a relação entre pesquisa e performance musical.
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Guilherme Custódio, UFBA, Orquestra Sinfônica da Bahia: Graduação em Performance de Violoncelo na UFMG com professores Claudio Urgel e Elise Pittenger. Mestrando por UFBA com orientação da Profa Suzana Kato, ele desenvolveu um trabalho sobre técnica da mão esquerda. Participou de diversos festivais pelo Brasil, tendo masterclass com Antonio Meneses, Matias Pinto, Marcio Carneiro, Fabio Presgrave, dentre outros. Atualmente é violoncelista da Osba e da Osufba, em Salvador. Guilherme vai participar na mesa ‘Caminhos Profissionais para o Violoncelista Brasileiro’ e vai conduzir uma atividade relacionada com vivências na orquestra sinfônica.
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Rafael Gaspar, Universidade de Münster: Bacharel e mestre pela UFMG, iniciou em 2019 seus estudos na Musikhochschule Münster (Alemanha), onde concluiu o curso Zertifikatjahr em 2021 e, em 2024, realizou seu recital de conclusão do mestrado, recebendo nota máxima com excelência. Obteve sucesso em diversas competições, como o primeiro lugar no concurso Antônio Meneses (2025), segundo lugar e Prêmio Márcio Carneiro no Concurso Nacional de Violoncelos Ouro Branco (2021), premio "Neue Sterne Münster", Jovem Solista OSMG, dentre outros. Atualmente, é professor de violoncelo no Conservatório de Neu-Ulm (Alemanha), e atua como músico de câmara e orquestra, se apresentando regularmente como convidado na orquestra Filarmônica de Ulm. Prof Rafael vai trazer suas perspectivas sobre a técnica e a vivência profissional do violoncelista através de workshops e masterclasses no evento.
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Daniel Tamietti, UFMG: Daniel Tamietti concluiu o Bacharelado (2020) sob orientação de Elise Pittenger e o Mestrado (2023) em Música – Violoncelo, sob orientação de Elise Pittenger e Fernando de Oliveira Rocha, ambos na UFMG. Atualmente, é doutorando pela UFMG, atua como professor de violoncelo e também como violoncelista em performances de música de concerto, popular, barroca e experimental, integrando grupos como A Outra Banda do Rio, Trio Nascente, Cello e Rio, além de colaborar com trilhas sonoras e projetos interdisciplinares. Daniel vai participar na mesa redonda relacionada com ‘Colaboração com Compositores’.
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Carlos Márcio, OSMG: Possui graduação em Música - Bacharelado em Violoncelo, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011) na classe do Dr. Cláudio Urgel e mestrado em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais na classe da Dr. Margarida Borghoff (2014). Ministrou aulas de violoncelo na cidade de Ouro Preto de 2009 à 2016, no projeto da Fundação Cultural de Minas Gerais. De 2013 à 2015 trabalhou no Projeto Acordes realizado Fundação Arcelor Mittal na cidade de João Monlevade. De 2012 à 2019 trabalho no Projeto Sinfônica na Vila em Belo Horizonte. Violoncelista concursado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na Fundação Clóvis Salgado, desde de 2013. Carlos participará na mesa ‘Diálogo entre Pesquisa e Prática: o Performer Pensante’.
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Isabele Alves Guimarães: é bacharel em violoncelo pela UEMG e Mestre pela Musikhochschule Münster Universität, Alemanha. Como bolsista da CAPES aperfeiçoou-se no London College of music e Trinity College of music. Participou dos principais festivais de música no Brasil e recebeu o primeiro prêmio no Concurso de Cordas Paulo Bosísio. Atua como camerista e integrou a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Orquestra de Ouro Preto, além de participações na Orquestra Filarmônica de MG e Orquestra Opus. Foi professora de violoncelo na UEMG e professora substituta na UFSJ. Lecionou violoncelo na Fundação de Educação Artística, Conservatório Estadual de São João Del Rei, SESI Minas-BH, COINJ-TJMG, Orquestra Jovem das Gerais e atualmente no Instituto Galo. No evento ela vai participar na mesa ‘Ensino em Contextos Diversos, da Extensão até a Pós (e além)’ e também na pré-produção e execução das apresentações artísticas.
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Antônio Maria Pompeu Viola, Orquestra de Câmara SESIMINAS: Bacharel em Violoncelo pela UFMG, aluno dos prof. José Luiz Musa Pompeu e Watson Clis, com Especialização em Música Brasileira – Práticas Interpretativas pela UEMG. Atualmente é músico violoncelista da Orquestra de Câmara SESIMINAS, da qual é membro desde sua fundação em 1995, também é membro do Quarteto de Cordas da PUC-Minas e do QUINTETO TEMPOS, grupo dirigido pelo compositor Rufo Herrera. Foi Violoncelista concursado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais por 35 anos (1977 a 2012), tendo ocupado o cargo de primeiro violoncelo por vários anos. Foi professor do curso de Bacharelado em Música da UEMG entre 1996 e 2017. Foi também professor de Violoncelo na Fundação de Educação Artística de 2004 a 2022. É o atual presidente do Sindicato dos Músicos Profissionais de MG, em seu segundo mandato.
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João Cândido dos Santos, OSMG e Orquestra de Câmara SESIMINAS: Iniciou seus estudos de música em 1980 no CEFAR (Centro de Formação Artística do Palácio das Artes) com os professores Hélio Magalhães (violoncelo) e percepção musical com a professora Ângela Grissi. Em 1985 transferiu seus estudos para o Conservatório Dr. Carlos de Campos em Tatuí- SP, onde estudou com violoncelista Tânia Lisboa e contraponto com o professor Mário Ficarelli, retornando a BH e 1988 para integrar a Orquestra de Câmara do Sesiminas. Concluiu o Bacharelado em violoncelo no ano de 2007 com o professor Cláudio Urgel na Escola de música da UFMG. Atuou como professor de violoncelos em várias instituições como Centro de formação Artística do Palácio das Artes, Orquestra Joem das Gerais e Fundação de Educação Artística. Atualmente é chefe de naipe da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Orquestra Sesiminas.
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Eduardo Swerts, UEMG e OFMG: Eduardo nasceu em Belo Horizonte, onde graduou-se em Música pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Seguiu seus estudos na Alemanha, concluindo o mestrado, o Artist Diploma e o curso de Música de Câmara na Musikhochschule Münster e na Robert Schumman-Hochschule Düsseldorf. Membro da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2012, atuou também em outras orquestras na Alemanha e Itália – Festival delle Nazioni –, além da Orquestra das Américas como Primeiro Violoncelo. Venceu o I Concurso de Música de Câmara de Münster, apresentando-se na Grécia, Portugal e Alemanha. Como membro do Trio Villani, lançou em 2016 o álbum Três Tons Brasileiros através do selo Natura Musical. Professor de violoncelo da UEMG, lecionou ainda na Staatliche Musikschule des Emslandes e MS Steinfurt, e foi professor assistente na Academia da Musikhochschule Münster. Foi bolsista do KAAD e da Fundação Yehudi Menuhin. Eduardo é também bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais.
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Maria Clara Valle: Violoncelista, compositora, arranjadora e educadora musical graduada pela Universidade Federal de São João Del Rei. Fez parte da Itiberê Orquestra Família por dez anos, participando da gravação de seus três discos. Atualmente, é integrante do quarteto de cordas cAis, com o qual lançou o álbum Entre Rios (2023). Fez parte do Coletivo Essa Mulher e é criadora e idealizadora do Som na Toca, projeto cultural. Também atua como instrumentista no Marulho Septeto, no duo com Luísa Lacerda com a qual gravou o EP Beira do Mundo e no projeto Dois a Dois, com Luísa Lacerda e Diego Zangado com o qual fez shows além do Brasil, em Portugal, Alemanha e Angola. Também atua como diretora musical e compositora para trilha de teatro. Dentre suas parcerias: Ondjaki, Soraya Ravenle, Cláudio Mendez e Inez Vianna. Ganhou o prêmio 2019 – 6º PRÊMIO CBTIJ DE TEATRO PARA CRIANÇAS de melhor composição original e direção musical do espetáculo Ombela, a Origem das Chuvas. Educadora musical há mais de vinte anos, dá aulas de violoncelo e musicalização para todas as idades, tendo feito parte do corpo docente do Conservatório Brasileiro de Música e da Escola Sesc de Ensino Médio, no Rio de Janeiro - RJ, do Projeto Garoto Cidadão da Fundação CSN em Congonhas - MG e do Conservatório de Música de São João Del Rei - MG entre outras escolas de música além de aulas particulares.
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Raquel Pires: é bailarina, improvisadora, professora e pesquisadora. Viveu em Nova Iorque durante 15 anos, onde se formou na Técnica Alexander e trabalhou com diversos coreógrafos entre eles Lance Gries, Douglas Dunn e Patricia Hoffbauer. É mestra em Dança Educação pela New York University (EUA) e doutora pelo Programa de Pós-graduação Artes da Cena na UNICAMP. Desde 2014, Raquel integra o corpo docente do Curso de Dança do Departamento de Artes Cênicas da UFMG, atuando principalmente nas áreas de Improvisação, Educação Somática, Vídeo dança e Práticas artístico-pedagógicas. Raquel vem desenvolvendo parcerias com a área de música nos últimos 15 anos, ministrando oficinas no campo da consciência corporal para profissionais e estudantes da música além de projetos de composição e criação.
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Cristiano Reis: Coreógrafo, bailarino, diretor de movimento, professor de dança e instrutor do método Gyrotonic. Terapeuta Corporal Somático. Mestre em Artes Cênicas pela UFMG. Gestor Cultural pela Fundação Clóvis Salgado. Foi diretor artístico da Cia de Dança Palácio das Artes por 8 anos, companhia que atuou como bailarino por 15 anos. Em sua carreira recebeu diversos prêmios como bailarino, destacando festival de Joinville e Prêmio SESC SATED em 2005 e 2008 pela Cia de Dança Palácio das Artes. Atua como jurado em festivais de Dança, ministra oficinas de formação e para estudantes e profissionais.



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